segunda-feira, 14 de junho de 2021

Ecoa

As coisas mudaram

O papel e a caneta também

A pessoalidade com que se escrevia

A curva da letra

Agora virou tudo padrão 

As vezes CAIXA ALTA

O toque do papel

Agora, vidro

Na ponta dos dedos

Um toque pra cada letra

De certo, que a escrita ficou muito mais fluída 

Mais veloz

Rompendo o espaço 

Transcendendo horizontes

Lugares onde jamais pisei

Mas a ideia!

Essa chegou antes

Antes ainda de ser escrita

Descrita

E passada adiante

Ela ecoa

terça-feira, 20 de março de 2012

O Mundo é uma teia.



Por Fernanda Iwakura.
 Inspirações. Viagens. Pensamentos. Divagações. Relatividade.
 É comum me pegar pensando em como o mundo gira. Como as coisas se transformam. Pessoas mudam.
 Voltando ao meu passado. Não muito distante. Posso afirmar, com todas as letras, que eu era outra pessoa. E de fato, o era!
 Olhando para uma foto minha, de quando criança, deveria ter no máximo 10 anos de idade. Cheguei a me assustar ao não mais me reconhecer ali. Naquele momento capturado, olhei em meus olhos. Diante daquela pequena foto 3x4. Tive a certeza de ser ali, alguém tão longínquo a mim, hoje.
 Relembrando o meu passado. Minhas vivências. Me afronto com um filme. Que pouco me recordo. O vivênciei. Mas essas memórias me parecem tão vagas. Tão distantes. Que por vezes me pergunto se esse filme, realmente, o foi a história de minha vida.
 Tudo o que fui um dia, já não mais o sou.
 Tudo o que um dia acreditei, com o fundo de minh‘alma, hoje tenho como meias verdades. Mentiras.
 E o que ficou, de fato?

 Conheci muitas pessoas. Tantas que nem é possível mensurá-las. Algumas fizeram parte de minha vida.  Com poucas partilhei alguns momentos. E raras ainda permanecem comigo.
 De algumas nem me recordo o nome. Outras marcaram e mudaram minha vida. Me ensinaram coisas e então partiram. Algumas voltaram para irem novamente. Deixaram saudades.
 As que permanecem, tenho plena consciência de que não estarão ao meu lado para sempre.

 Cheguei a conclusão que mesmo quando estamos parados, estamos em constante movimento. Soa estranho pra você?
 Posso estar sentada em minha cama, nesse momento, enquanto escrevo. Mas o mundo...
 O mundo não para de girar. Gira em seu próprio eixo. Ao redor do astro Sol.
 O mundo nunca para!
 As coisa são como são, pois assim deveriam ser. Assim fizemos com que se tornassem.
 Tudo está conectado. E de fato, já estava escrito. Em suas n possibilidades de escolhas. Não existe acaso. E sim conectividade. Sintonia universal.


 Encerro essa viagem, bem pessoal, aliás, com Margaret Thatcher.

 “Cuidado com seus pensamentos, pois eles se tornam palavras.
 Cuidado com suas palavras, pois elas se tornam ações.
 Cuidado com suas ações, pois elas se transformam em hábitos.
 Cuidado com seus hábitos, pois eles moldam o caráter.
 E cuidado com o seu caráter, pois ele controla o seu destino.
 O que nós pensamos, nós nos tornamos“.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Um ponto de Fuga



Por Fernanda Iwakura


Meu corpo está cansado.
Minha mente inquieta.
Meus olhos semicerrados, pedindo trégua.
Tento descansar, mas na verdade estou aguardando pelo fim.
O fim de tudo.
O fim desta batalha.
Já nem me lembro como ou quando ela começou.
Nem sei do momento que me encontro agora.
Achei uma distração.
Uma fuga do que me cerca.
De mim mesma.
Sem pestanejar, me atiro.
De cabeça me jogo.
Ainda sinto muito medo.
Mas, isso é tudo o que me resta.
A fuga. O medo.
Já não mais procuro por um ponto seguro.
Um local para me apoiar.
Descobri que só devo contar comigo mesma.
E aquela razão para viver?
Já não preciso mais procurá-la além de mim.
Hoje, eu apenas sigo. Prossigo.
Sobrevivendo.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Welcome Home - Radical Face




Como aqui é um lugar em que eu tudo posso, tomei a liberdade de colocar um som que não consigo parar de ouvir e tão pouco está saindo de dentro de mim. Eu me apropriei dele neste momento.
Escutei esse som no comercial da Nikon. E tão logo que o ouvi, pirei, e claro, fui procurá-lo.
O ouvi repetidas vezes, e fui ver sua tradução, que segue logo abaixo, tão foda quanto o som é a letra.









“O sono não visita, então eu engasgo com o sol
E os dias se borram em um
E os meus olhos se surpreendem com as coisas que eu nunca fiz

As folhas são balançadas em um velho varal
Como traços de fantasmas capturados sobre a grama velha e morta
Nunca foi o bastante, mas fizemos o máximo
Bem vindo ao lar

Os navios são lançados do meu peito
Alguns têm nomes, mas a maioria não
Se você encontrar um, por favor, deixe-me saber qual parte eu perdi

Curar as cicatrizes das minhas costas
Eu não preciso mais delas
Você pode jogá-los ou mantê-los em frascos de seus vasos
Eu vim para casa

Todos os meus pesadelos escaparam da minha cabeça
Barre a porta, por favor, não deixe-os entrar
Você nunca deveria ter saído
Agora minha cabeça está rachando nas emendas
E eu não sei se eu posso

Aqui, debaixo dos meus pulmões, eu sinto a pressão dos seus dedos em minha pele novamente“

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Saudades

Senti a necessidade de relembrar, reviver um pouco nas lembranças.






Saudade do que já foi.
Daquilo que não volta.
Um ente querido que não está mais aqui.
Um grande amigo que nos marcou e não se encontra presente.
Alguém que teve um papel crucial em nossas vidas e ainda se faz presente de outras maneiras.
Por meio de uma conversa ao telefone, pela internet.
Ou simplesmente, viva em nossas mentes.
Nas lembranças. Nas fotografias. Nas cartas.
Amigos que se mudaram de cidade e perdemos contato. A intimidade.
Ou aqueles que não pertencem mais ao mundo em que vivemos.
Pessoas que vem e vão.
Eternizam cada momento como se não houvesse amanhã.
Mas e se, realmente, não houver o amanhã?
Não há como saber. Tão pouco ter certeza de qualquer coisa.
Somos humanos. Ignorantes. Prepotentes. Gananciosos...
Vivemos o hoje como se fossemos eternos.
E, ao mesmo tempo, temos a certeza que a Morte um dia virá.
Controverso, não?!


O nosso amanhã se tornou o meu hoje.
E o seu amanhã não veio.
Aquela música que costumávamos cantar, pelos corredores e pátios da universidade.
Eu “ainda lembro“. Eu “ainda lembro“.
Costumava brincar e dizer que você nasceu para a minha felicidade.
E foi, exatamente, o que você me trouxe.
O que você me proporcionou.
Felicidade. Felicidade...
E com a mesma intensidade e alegria que você um dia me deu, 
hoje, eu costumo lembrar daqueles momentos que dividimos.
As risadas. As brincadeiras idiotas. 
Os “papos de pernas pro ar“, como você costumava dizer.
Os xingamentos de brincadeirinha.
Como sinto falta de você me xingando de odiota.
Ou quando me chamava de Ferdinanda...
Nossos planos de irmos para Machu Piccho.
Ao seu lado, vivi os melhores anos de minha vida.
As melhores risadas.
Por mais simples que fossem os momentos,
tudo o que precisávamos era da companhia uns dos outros.
Obrigada por tudo, minha amiga, minha irmã.
Eu te amo, para todo o meu sempre...


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tristeza e tinta fresca

   Um vão. Eu entro. Não enxergo nada. Tá tudo escuro aqui.
   Dou um passo. A esmo. Sem Norte. Sul. Leste. Oeste.
   Não toco em nada. Não esbarro em ninguém.
   Mal sinto meus pés tocarem o chão (onde piso?).
   Silêncio. A cor? É preto. O breu completo. O cheiro? É de casa. Quente.
   Não há sinal de existência alguma. A solidão.
   Somente eu e Deus.
   Me bate uma angústia. Uma tristeza. Aquele aperto no peito.
   É assustador estar só consigo mesmo.
   Já não me pergunto onde estão todos. Eu só quero me encontrar.
   Percebi que não me perdi de ninguém. Mas de mim mesma.  
   Em algum lugar, me desencontrei de mim.
   Estou vagando sem rumo. Caminhando em todo lugar. Em todas as direções.
   Não há ninguém que eu queira encontrar.
   Somente a mim mesma.
   Somente a mim mesma.


Obs. Título do texto retirado da música Gentileza da grandiosa Marisa Monte.
    
     “Apagaram tudo. Pintaram tudo de cinza. Só ficou no muro tristeza e tinta fresca“.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Cuspindo ódio


Por Fernanda Iwakura

Um dia a mais ou um dia a menos, é relativo para quem sente ou o que se sente.
Ódio. Raiva. Rancor. Tantos sentimentos amargos. Infrutíferos.
Nada escapa disso, nem ninguém. O rancor alheio afeta de tal forma que o absorvemos, seja por repudio, descontentamento.
Falsos profetas. Falsos cristãos. Falsos. Falsos.
Conheço muitos ateus com atitudes mais cristãs dos que estes próprios.
“Os não-judeus não têm a lei. Mas, quando fazem pela sua própria vontade o que a lei manda, eles são a própria lei, embora não tenham a lei. Eles mostram, pela sua maneira de agir, que têm a lei escrita em seu coração.” (ROMANOS – 2:14-15).
É tanto ódio proclamado. Embutido. Enrustido.
Tanta preocupação com o que o outro faz. Fala. Sente.
Onde entra o “amai o pecador” nessas horas? O que é ser cristão? Ir à igreja, ler a bíblia, cantar, vestir sua melhor veste para adorar ao Senhor? Ou ser cristão é simplesmente seguir os passos, atitudes de Cristo?
Igreja. Ah! A igreja! rs
Desculpe o “rs", mas não tem como não rir. É tal como panis et  circenses. Pão e circo. Pão e circo. São os que mais julgam. Onde nasce o ódio. O repudio. O rancor.
Seu público, em fervor escuta. Anseia. Obedece. E repetem. Repetem.
Pensar? Não! Repercutir.
Questionar? Isso é uma heresia!
A busca pela perfeição divina. Divina!
A busca pela ordem. Pela felicidade. Jamais pela liberdade. Liberdade é libertinagem. Tal como homossexualidade é promiscuidade.
Repetição. Repetição. Repetição.
Repetição dos dias. Das ordens. Das palavras. Até se tornar um impulso. Impulso? Não! Condicionamento!
O que é você? Quem é você?  Quem você queria se tornar quando criança? Foi isso que se tornou? Por que não? Por que não?
Há mais beleza e humanidade no caos do que na ordem.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

União Homoafetiva - Direitos Iguais?


Por Fernanda Iwakura

            Neste mês de Maio, o Superior Tribunal Federal (STF) reconheceu a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Fato este que é uma vitória inegável para as lutas LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Trangêneros), ainda mais quando paramos para analisar que vivemos em um país tradicionalmente cristão, cerca de 90% da população.
            A união homoafetiva reconhece que os casais homossexuais, em uma relação estável, são sim uma família, e garante a estes os mesmos direitos de um casal heterossexual.
            Até aqui está tudo ótimo, lindo, não?! Eu ouso dizer, não, não está tudo ótimo! E de lindo, não há nada! Antes de me julgarem, eu explico, e após minha explicação, podem me criticar, espero criticas saudáveis, pois se estiver errada, eu quero aprender e se possível, tentar acertar.
            Este assunto rende muito, e com certeza é muito polêmico. Mas vamos ao que interessa.
            Essa luta, pela união homoafetiva é antiga, pois os homossexuais sempre foram tidos como subcidadãos, assim como um dia as mulheres já foram vistas desta forma, gays, lésbicas, transexuais ainda não são vistos com bons olhos, hoje.
            Ainda existe o preconceito. Ouço muitos dizerem por aí, “não sendo meu filho, não vejo mal algum”, ou ainda, “não se ‘pegando’ perto de mim, tudo bem”. Agora pergunto, o que mudou na população não LGBT? E vocês se perguntam, mas o que os heterossexuais têm haver com isso? Tudo, oras bolas.
            Um dos maiores problemas dos homossexuais, ou desta luta, é por conta do preconceito, preconceito este que vem, em sua maioria, de heterossexuais, a tão famosa homofobia.
            É preciso, muito antes de aprovarem qualquer lei, que sejam implantadas políticas públicas perante este assunto, que este seja discutido com a população, sempre de maneira saudável, para que a população se conscientize. Quem não quiser aceitar, que ao menos respeite.       Não é apenas implantar uma lei, mas sim fazer todo um trabalho de base, esta lei é para o público gay, mas de nada adianta abrir uma porta a pontapé, que ao meu ver, é o que foi feito.
            Os que são favoráveis, logicamente, elogiaram, adoraram, mas os que se mantém contra, continuam com esta posição, ou seja, nada mudou. Não estou dizendo que devemos convencer ninguém de que deste lado é melhor e daquele é ruim. Mas existe uma grande parte da população que não é esclarecida, e podem se manter contra, por simplesmente desconhecer o assunto. E esse esclarecimento é essencial para que nos tornemos melhores cidadãos, para que possamos aprender a respeitar as diferenças, sejam elas por opção sexual, ou simplesmente por preferências de times de futebol, música, roupas, e afins. Afinal, sempre ouço muitos gays dizerem que sofreram abusos, maus tratos, preconceitos entre outros tipos de descriminação, quando esta não os leva a morte.
            É lindo ver um casal heterossexual andando de mãos dadas em locais públicos, mas um casal homossexual é repudiado por qualquer demonstração pública de afeto. Independente da orientação sexual, acho que o respeito sempre deve prevalecer, afinal, existem lugares e lugares, e como já disse Marcelo D2 tem que saber chegar, chega no sapatinho. No papel, os direitos podem ter se “igualado” mas nas ruas não é bem isso que observamos.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Reflexão sobre nossos atos

Por Fernanda Naomi Iwakura

            É fato, que todos nós, cidadãos, sabemos o que é o aquecimento global, sabemos também de toda importância que este tema exerce sobre nossas vidas e sobre o ambiente em que vivemos.
Mas o que cada um de nós faz para amenizá-lo? A resposta é muito simples, a maioria de nós não faz nada.
A nossa postura deveria ser bem diferente, pois nós sempre criticamos essas indústrias, e todo tipo de empresas que poluem o meio ambiente, mas nos esquecemos de “olharmos para os nossos próprios umbigos”, pois julgamos que são apenas elas que poluem.
Segundo peritos da ONU, só nos resta dez anos para frearmos esta catástrofe ambiental e climática que se aproxima. Mas seriamos nós realmente capazes de fazê-lo?
Depois de tantos anos se falando em poluição, reciclagem, em consciência ambiental, por que somente agora fomos dar valor a tudo isso? Porque o homem só aprende errando! E esse foi o nosso principal erro. Agora, todos estão tão preocupados com a nossa sobrevivência que estão investindo em recursos para tentar frear essas catástrofes.
Será que todos esses esforços serão em vão? Que pergunta pessimista, não? Porém é uma hipótese, como que nós conseguiremos deter em dez anos o que o homem levou quase um século para poluir?
Uma vez, em uma discussão saudável com meus pais sobre este tema, eles, que são cristão-protestantes, me disseram o seguinte – que Deus não deixaria nada de mal nos acontecer – mas o que Deus tem haver com os nossos atos? É fácil demais cruzar os braços e esperar uma ajuda divina, difícil é “colocar as mãos na obra”. Deus nada tem haver com os nossos atos, exatamente por isso nos deu o livre arbítrio. Um professor, que me deu aula de Ética e Cidadania, disse uma vez em aula, que Deus nos deixou uma única lei para nos governar, a lei da Ação e Reação, que se encaixa perfeitamente com o aquecimento global. Nós que poluímos por muito tempo, agora estamos colhendo os frutos de tanta poluição.
Até quando o homem vai colocar o dinheiro a frente de tudo? Até quando a ganância do homem valerá mais do que a vida? Até quando continuaremos valorizando mais o TER do que o SER?
O que o homem ainda não percebeu é que o dinheiro pode comprar um brinquedo a uma criança, mas jamais o sorriso dela.
Como se já não bastasse, graças à ação do homem, vários animais estão extintos, e outros, como ele mesmo, estão correndo este risco.
Realmente valeu a pena? Tanta tecnologia, tantas coisas inimagináveis. Tanta porcaria!
"O ser humano ainda não compreendeu que quem está correndo perigo é ele mesmo e não o planeta. A Terra continuará existindo independente das espécies que habitem este ambiente. Portanto, não precisamos salvar o planeta, precisamos sim salvar a nós mesmos das nossas atitudes antropocêntricas e gananciosas que não respeitam a vida" - Alex Richard.


Este texto foi produzido por mim no ano de 2007, se não me engano, o utilizei em alguma matéria da faculdade.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Um trago, amargo.


Por Fernanda Iwakura


Inspira. Expira. Dou um trago. Permaneço estática admirando o cigarro, a forma como ele queima. Olhando a fumaça se espalhar no meu quarto, escuro, apenas iluminado por um abajur. Gosto das formas que a fumaça, com rapidez, se faz e na mesma velocidade desaparece. Se mistura com o ar.
Outro trago, amargo.
Esse gosto me traz lembranças. Memórias. Um passado não muito distante, pelo contrário. Quase que presente.
Diria até que este amargo foi outrora o gosto da minha felicidade. Não! Eu não sou nenhuma fumante viciada! Fumo apenas quando me convém. Eu gosto do gosto do palheiro. De parar para observar, pensar, enquanto fumo.
Poderia fazer isso sem o cigarro? É claro! Mas não me causaria o mesmo prazer.
Mil coisas passam pela minha cabeça quando sinto esse gosto, mas nenhuma parece mais me completar. Percebo então o passado.
Esse frio, esse barulho de chuva. O cheiro do tempo frio. Minhas mãos geladas.
O cigarro apaga.
Costumava dizer que fumar cigarro de palha é como uma arte. Pois necessita de paciência, insistência e os macetes do velho palheiro. Realmente, não é pra qualquer um.
Resolvi fumar para esquecer, mas meu tiro saiu pela calatra. Acabei apenas com um cigarro recordando. Revivendo.
Quanto tempo dura a felicidade?
Um cigarro, talvez.